Crypto/SerrãoPeriferia, inclusão digital e criptoarte
Obras Premiadas
ExposiçãoA exposição online irá acontecer no museu.xyz de 14 à 30 de Setembro de 2022. Visite a galeria no metaverso em visite.cryptoserrao.xyz.
A exposição presencial irá acontecer na sede do Seu Vizinho no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, nos dias 17 e 18 de Setembro de 2022.
OficinasDuas oficinas foram realizadas online, tanto para as pessoas selecionadas quanto para o público em geral:
O mundo Crypto e as Finanças Descentralizadas, ministrada por Pedro Parrachia e Indrodução aos NFTs e ao mercado de criptoarte Teia, ministrado por Kosha.
Essas oficinas foram gravadas e podem ser visualizadas abaixo:
Sobre
Crypto/Serrão é uma iniciativa dos integrantes dos blocos de carnaval Seu Vizinho e O Pior Bloco do Mundo para premiar artistas de periferia e promover inclusão digital, e é realizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
As obras premiadas estarão em exposição no museu.xyz de 14 de Setembro até 30 de Setembro de 2022. Você pode ir direto para o local da exposição pro meio deste link: visite.cryptoserrao.xyz
Além disso, uma exposição presencial irá acontecer nos dias 17 e 18 de Setembro na sede do Seu Vizinho, no Aglomerado da Serra em Belo Horizonte.
Espírito Livre
Ad Moon
Obra
Obra musical, clique abaixo para ouvir:
Descrição
“Espírito Livre” é um pequeno EP composto por 3 beats experimentais de lo-fi/chillhop. Um trabalho inteiramente fiel à cultura do sampling, com sonoridades calmas, como o rhodes e o sax, que contrastam com baterias marcantes de boombap.
Livre é o que eu busco ser, dentro e fora das minhas músicas. Busco expressar de forma abstrata tudo o que meu coração sente e toda a vivência que já carrego nessa existência. Ao mesmo tempo, busco proporcionar uma sensação de refúgio e tranquilidade com a escolha dos timbres, contribuindo assim, para o encontro de uma liberdade interna sempre que o som estiver tocando.
Os nomes das faixas são, respectivamente:
1. Suspiro (0:00) 2. Fuga (2:47) 3. Alívio (4:46)
Categoria:
Música
Artista
Ad Moon
Ad Moon tem 24 anos, é beatmaker e artista visual da zona Noroeste de Belo Horizonte. Sua trajetória artística teve início em 2014 com o graffiti, por meio do contato que tem com o Hip Hop desde criança. Ad já se comunicou com diversas linguagens artísticas, inclusive cursou Artes Plásticas por dois anos na Escola Guignard, até finalmente decidir se dedicar à produção musical. A artista produz beats desde 2019 e já lançou 2 EPs solos, além de possuir colaborações em projetos de outros artistas e se aventurar na criação de beats NFTs. Sua identidade musical passa pelo boombap, lo-fi e chillhop, sempre de maneira experimental e livre.
Corte da Aranha
Gabriel Lopo
Obra
Descrição
Corte da Aranha, 2022 47 x 66 cm - Acrílica no Papel Pardo
O MC Vitin do LC tem um funk chamado Tatuagem da Aranha, onde conta a história de um jovem de favela curtindo o seu fim de semana. A tatuagem da Aranha surge como um símbolo de comunicação. Eu moro no Bairro Concórdia, que nasceu do despejo de uma favela onde hoje é o Barro Preto em BH. Aqui no bairro, várias crianças fazem um corte de cabelo que consiste no tradicional “disfarçado” com uma aranha desenhada na nuca. Esse corte reafirma a aranha como elemento de comunicação entre jovens de territórios periféricos. A pintura Corte da Aranha tenta dar conta dessa dimensão poética.
Categoria:
Pintura
Artista
Gabriel Lopo
Nascido em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, e radicado em Belo Horizonte, discute assuntos ligados à distribuição desigual do desenvolvimento, racialidades e ideologia. Busca elaborar a ideia do artista como comunicador, decodificador e agente intelectual. Além da pesquisa e obra na arte, trabalha com produção cultural. Colabora em projetos do SESC MG e do Fórum das Juventudes da Grande BH. Coordena o Laboratório Guará, uma plataforma de articulação entre arte, cultura e comunicação. É graduando em Jornalismo pela UFMG.
Corpo periférico
Gustavo Martins
Obra
Descrição
A Semana de Arte Moderna foi realizada após 100 anos da Independência do Brasil, e buscava criar uma imagem do ser brasileiro. Entretanto, durante os anos anteriores, povos escravizados recém “libertos” foram deixados à mercê da autossobrevivência.
Na época do movimento artístico, trabalhadores pobres, em maioria não brancos, foram expulsos de suas residências em regiões centrais. Como a história da mulher Papuda que morava onde hoje é o Palácio da Liberdade (BH). A destruição do Curral Del Rey, obrigou os moradores originais a saírem de suas residências, expulsando-os da região Central para as periferias da cidade.
Ao passo que houve crescimento da população periférica, uma das verdadeiras realidades do brasileiro, houve fortalecimento de quem detém dinheiro e poder através do trabalho destas pessoas.
Dentro das comunidades, um dos corpos que mais sofrem com os impactos da globalização é o da mãe - principalmente mães solo; que enfrentam riscos e dificuldades financeiras como sobrecarga, e mantém um maior acúmulo de tarefas.
Essa pintura em aquarela é inspirada na escultura Vênus de Willendorf e idealiza a mãe preta, representação da fertilidade, a mesma que se posiciona na linha de frente da periferia. As sobreposições dos membros denotam como esse corpo se divide para dar conta dos inúmeros deveres que caem sobre esse ser. Essa é uma das verdadeiras brasilidades.
Categoria:
Pintura
Artista
Gustavo Martins
Ei, meu nome é Gustavo Martins, mas vc pode me chamar de Guto! Tenho 28 anos y sou natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Comecei a pintar em 2016, a fim de ilustrar meu primeiro blog “Um ex adolescente”, no qual publicava poemas, contos, crônicas, com pinturas em aquarela. Por meio da arte, busco narrar vivências enquanto um garoto preto, gay e periférico. O Alto Vera Cruz, bairro no qual cresci, tem forte influência nestas experiências.
Cafuza
Heberte Almeida
Obra
Obra musical, clique abaixo para ouvir:
Descrição
Cafuza surge como uma proposta de criação de um tema musical para a abertura do podcast Pelo Avesso. A composição instrumental desenvolve uma rítmica com elementos musicais que remetem a sonoridades indígenas e afro-brasileiras em uma trama com guitarras e texturas eletrônicas. A música carrega um sentimento de afirmação de uma brasilidade que se ergue pela força, beleza, resistência e encantos dos povos originários e das comunidades negras. Um Brasil que disputa o presente, relê o passado e visualiza o seu futuro nos braços, mentes e almas das pessoas negras e indígenas.
O podcast Pelo Avesso abordou a temática da eugenia e os desdobramentos nefastos dessa teoria racista nas estruturas, no imaginário e nas ações do estado e da sociedade brasileira. Embora a música esteja presente no podcast Pelo Avesso, ela nunca foi lançada.
Categoria:
Música
Artista
Heberte Almeida
Heberte Almeida atua como cantor, compositor, multi-instrumentista e educador musical. Em 2020, lançou o álbum Negro Amor, seu primeiro trabalho em carreira solo. Neste mesmo período desenvolveu a pesquisa Poéticas do Morro por meio do Edital LAB Cultural, do BDMG Cultural. É um dos autores da trilha sonora original do filme No Coração do Mundo (2019). Integra as bandas Pelos e Diplomattas e colabora com diversos artistas da cena belorizontina.
Pedras contra o rochedo
LadoBeco
Obra
Descrição
O conceito da obra é demonstrar simultaneamente algo elementar e dúbio referenciado em uma brincadeira infantil. Nele trago duas personas em que uma é sustentada pela força da outra. As características físicas delas podem ser entendidas como a pirâmide social que é composta por um base larga, porém limitada de recursos – por isso a persona azul é menor e mais franzina. A persona avermelhada é maior, apesar de ser igualmente franzina, o que pode demonstrar que tanto a base quanto o topo da pirâmide estão com insuficiência de algo que as nutram de verdade.
A persona avermelhada está com um estilingue, o que demonstra que o topo pirâmide está munido de arma enquanto é sustentado pela base, que mesmo com sua limitação e desvantagem de recursos sustenta o topo. O questionamento principal se dá ao fato de ambas as personas estarem vendadas, elas têm armas, alvo, mas não têm visão, o que torna a luta contra verdadeiro inimigo mais complexa.
Suas cores podem se relacionar ao atual momento de polarização política do nosso país, em que estamos no mesmo lugar, mas divididos. E sem a visão, não conseguimos olhar para baixo para ver as necessidades abaixo do nosso umbigo, e nem para cima, para ter uma visão mais ampla.
O cenário é uma cerca de madeira já desgastada e ultrapassada, que atrapalha a visualização de um céu azul perceptível através dos buracos e ranhuras. Esse cenário pode ser interpretado sendo a cerca a velha política, que ainda nos cerca apesar de já podermos ver pequenos buracos que nos conduzem a uma visão mais expansiva do mundo.
Categoria:
Pintura
Artista
LadoBeco
Nascido e criado em Belo Horizonte – MG, na região do bairro Lagoinha, é graduando em Artes Plásticas, pela Guignard (Universidade do Estadual de Minas Gerais). Iniciou seu trabalho com o graffiti e arte de rua há 15 anos e se integrou ao grupo Arte Urbana Rupestre. Atuou como monitor de oficina de grafitti para o programa social Fica Vivo, Projovem e para o coletivo Fábrica de Graffiti.
Poder e Glória
Letícia Valentino
Obra
Descrição
A magia das coisas opostas consiste em nunca poder juntá-las, como água e óleo, mas em entender que não haverá sentido se vistas sozinhas. Para que o contraste exista, é necessário que estejam juntamente opostas e então água e vinho se mostrarão o casal mais inseparável entre os vivos.
O contraste entre o rinoceronte e a mulher se dá ao pensar no animal como personificação do poder e na figura feminina como glória, realeza, e vice-versa. Assim expressam um casal incondicional e inseparavél, fazendo-se sentido unicamente sob a condição de estarem juntos.
Tinta acrílica e à óleo pintadas sob madeira mdf.
Categoria:
Pintura
Artista
Letícia Valentino
Nascida e criada em Belo Horizonte, Minas Gerais, Letícia Valentino é artista autodidata e tatuadora. Tem a alegria de viver e uma certa rebeldia como suas principais motivações para criar. Através da arte consegue criar escapatórias e fugas de uma realidade distópica e ao mesmo tempo denunciá-la. É apaixonada por retratar o mundo e as pessoas que a cercam por meio de rabiscos.
OS MORTOS, Com a Licença de Cruz e Sousa
Luscas Gonçalves de
Obra
Descrição
Com a Licença de Cruz e Sousa é uma criação de leitura/performance “cotidianizada” que aprecia a obra poética do autor simbolista e, através da articulação de práticas de criação, constrói pílulas dos poemas dentro de um contexto ordinário.
Categoria:
Literatura
Artista
Luscas Gonçalves de
Luscas Gonçalves de é ator, estudante de Letras, autor e pesquisador. Está em cena nos espetáculos da Trupe Estrela; no experimento cênico Com a licença de Cruz e Sousa; no seu trabalho solo Campo Minado; nos últimos anos esteve em contato com o Open Program, do Workcenter of J. Grotowski and Thomas R. (Itália), tendo a oportunidade de apresentar, na Turquia, o trabalho The Hidden Sayings, repertório do grupo, como também em Sedentos, desenvolvido em Londrina; pesquisa sobre os Vissungo, canto afro-mineiro.
OTA performance 10s kiki pink ball
Prince Willand Cabal
Obra
Descrição
Apresentação de dança no segmento artístico ballroom, trata-se de um vídeo de 10s, que é uma amostra daquilo que se domina dentro da categoria, no caso, “tens” de vogue femme (categoria dançada dentro da comunidade ballroom).
Categoria:
Dança
Artista
Prince Willand Cabal
William De Castro Pacheco da Silva, nascido no aglomerado da Serra, 21 anos, artista periférico independente, dançarino de vogue. É fomentador e produtor da cultura Ballroom no Brasil e representante da House of Cabal no título de “Prince”. Iniciou seus estudos em 2019 através de oficinas gratuitas oferecidas pelo Centro Cultural Lá da Favelinha, um centro cultural independente localizado no Aglomerado da Serra.
Cabeças de vento
Rafael Boneco
Obra
Descrição
“Cabeças abertas” é uma proposição/obra em construção que se dá primordialmente pela cidade e pelos muros de bh, grafada com spray e tinta látex, que versa sobre o tempo e como a informação ou o conhecimento nos preenche de alguma forma. Especialmente para o Crypto/Serrão, foi desenvolvida uma aquarela sobre papel retratando de forma inédita uma composição de cabeças sem corpos se amontoando e estranhamente equilibradas. Assim como o artista faz pelas ruas.
Categoria:
Pintura
Artista
Rafael Boneco
Rafael Boneco - Grafiteiro, artista plástico habilitado em pintura pela escola Guignard - UEMG, integrante do Coletivo [IN.Graffiti], que desde o início de 2009 atua com intervenções, projetos e trabalhos onde o Graffiti tem expressividade cultural. Formado no curso livre de Artes Plásticas do Arena da Cultura em 2008, integrante também do coletivo [Profissionais do Ramo] e agora [o rôdo coletivo] que, dentre outros projetos de moda, executou e criou a coleção da grife DASPU em 2008 e 2009.
Insegurança pública 1
Riel
Obra
Descrição
Pintura a óleo pertencente à série “insegurança pública”. Na obra usei como referência um registro fotográfico midiático que denunciava a violência da ditadura de 64 contra uma jovem branca, optei por fazer uma releitura substituindo a vítima por uma mulher negra no intuito de dar visibilidade às pessoas negras que também eram vítimas de violência da ditadura apesar de não estamparem as manchetes da época.
O objetivo desta série é refletir sobre as imagens de violência enquanto mecanismos de opressão e resistência durante o período da ditadura militar brasileira, considerando os aspectos de raça, classe e gênero. Além disso, discutir semelhanças e diferenças da violência urbana entre o período ditatorial e os dias atuais.
Categoria:
Pintura
Artista
Riel
Meu nome é Riel, sou estudante de Artes Visuais na Universidade Federal de Minas Gerais, morador de periferia e pardo. Sobre minha produção artística, exploro múltiplas habilitações dentro das artes visuais tendo como foco principal a pintura, desenvolvendo meu trabalho em torno de questões como desigualdade social, racismo e principalmente violência urbana.
Só Lazer
Trigger
Obra
Descrição
Essa foto eu fiz experimentando um filme que estava vencido, mirando uma superexposição. O resultado foram fotos muito granuladas e pouco nítidas. Gosto dessa série porque me lembra muito as fotos antigas que temos daqui da quebrada, me remete a um tempo em que o acesso era raríssimo, poder reproduzir essa estética ainda que de forma experimental hoje nada mais é do que um privilégio. Gosto muito dessa ideia quase contraditória de trazer o analógico para o ápice do que temos de acesso e consumo a imagens e artes digitais no geral, uma NFT analógica… É possível? Acredito que sim!
Partindo do mote proposto pelo Crypto/Serrão, o Modernismo, acho que esta proposta dialoga muito com a ideia ou ainda proposta de modernizar o analógico, ainda que seja apenas um simulacro formado por “zeros” e “uns”. Sempre quando penso nisso me vem o monólogo de Chico Science na cabeça:
Modernizar o passado É uma evolução musical Cadê as notas que estavam aqui Não preciso delas! Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos
Isso me diz que, por mais que eu tente reproduzir o passado, isso não passará de uma tentativa. Basta fazer da melhor forma que eu conseguir, e deixar o mais próximo do meu objetivo inicial.
Foto feita em 2018 em um lomo Xpro forçado utilizando uma Pentax K1000.
Categoria:
Fotografia
Artista
Trigger
Alexsandro Trigger, 28 anos, morador do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte/MG. Graduando em museologia pela UFMG, produtor cultural, artista visual com foco em pesquisa de processos audiovisuais analógicos, questões étnico-raciais, periféricas, museológicas e de matriz africana. Coordenador do Muquifu, Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos, integrante dos coletivos: Isto Não é um Sarau; Museologia Kilombola; Hunko Letivo e Coletivo Mofo.
160
Vorazx
Obra
Obra musical, clique abaixo para ouvir:
Descrição
Esse trap foi feito por conta da minha moto que quase perdi no ano passado por um rolé com companhias erradas… Em 2022, entrando na cena do rap, tive essa ideia. Quase perdi esse sonho. E quis também retratar um pouco da nossa vivência, um pouco do que nós gostamos. Queria incentivar quem escuta a buscar sempre o caminho da prosperidade, sem mancada.
Categoria:
Música
Artista
Vorazx
Adson Souza Martins do Carmo, 23, mais conhecido como Vorazx, é artista da zona Leste de Belo Horizonte. Cria do Alto Vera Cruz, viu no no trap uma forma de mudar a realidade, com sons que trazem vivências do cotidiano e temas que todo favelado gosta.
Noite de baile
frad
Obra
Descrição
Salve! Esse é o tênis que a gente mais vê no pé da galera. E a marca faz parte do cotidiano da gente, porque desde menor a gente sonha em ter um tênis da hora, bonitão. E não só o tênis, mas também camisa, blusa de time. Por isso eu coloquei a bandeira do Brasil na língua, né? E a favela ali do jeito que tá, com as luz acesa, é porque é à noite que começa o fluxo. E é à noite que você coloca o tênis pra se mostrar, pra ser elegante, pra ficar na beca. E a favela amontoada ali quer dizer que é aglomeração de gente. Muito mano e muita mina junto ali no baile.
Categoria:
Artes Visuais
Artista
frad
Então, mano. Me chamo Jefferson, mais conhecido como Frad por aí. Sou nascido e criado na Serra. Sempre rabisquei, sempre desenhei. A arte sempre esteve presente em todos os aspectos. Também na escrita, na forma de falar, de se expressar. A arte que eu considero que eu mais faço parte é o desenho e a música. Eu tento passar tudo que eu vivo pros quadro, pras tela, e pros muro também. Eu acho que arte é liberdade, eu quero que cada um faça sua arte sem receio, quem quiser tatuar, quem quiser desenhar, quem quiser cantar, que cante.
Você não vai fazer de novo?
princeznhadapaz
Obra
Descrição
Vídeo-performance produzida em 2021 para apresentação junto ao Coletivo Plano (Porto Alegre). 5 minutos.
Sempre vai tentar tirar partido das situações, da forma que mais lhe favoreça. Por exemplo: ou é esnobe demais, ou faz acordos que nunca poderia cumprir pagando com o que recebe de quem te domina.
— Então não fala comigo como se fosse meu domador. — Com jeito, e que hoje seja diferente de quando seu jeitinho de pirralho me pegava. — Vamos de acordo com sua personalidade, obedece quando quer, quando lhe é conveniente ou quando está sendo subjugado…
Lavinni é artista audiovisual, educadora e produtora cultural. Trabalha em intervenções multilinguagens em diálogo com as corporeidades pretas, e com música quebradeira, pirataria e sampleagem. Além de trabalhos individuais, participa de ações coletivas junto a plataformas em Belo Horizonte, como a GALLA ON FIRE, articulação artística Trans-Travestigênere e dissidente que ocupa estrategicamente os sistemas das artes, para visibilizar e valorizar trabalhos artísticos de pessoas trans e pessoas negras.
quedA
zezito
Obra
Descrição
“Olhei no espelho, Ícaro me encarou…”.
Trecho da música Ismália, de Emicida, que perpetua pela minha mente desde 2019, quando produzi essa obra. Conforme o tempo passa, desde a sua concepção, mais sentido ela aparenta fazer.
Uma reflexão sobre a fragilidade das conquistas e da cobrança desproporcional direcionadas a um povo. Em uma sociedade onde o erro é determinante e para ser, é necessário ser em dobro.
Categoria:
Arte Digital
Artista
zezito
Sou José Victor, vulgo zezito. Tenho 19 anos, sou nascido e criado na zona Leste de Belo Horizonte. Meu contato com arte começou com a ilustração e depois passeei pela pintura, fotografia, produção audiovisual, entre diversas outras formas de expressão e representação.
A arte ocupa um espaço muito importante na minha vida, me impulsionando em todos os momentos. Por meio dela tento representar um pouco do que vivo e vejo, sendo um jovem negro, periférico e fazendo parte da comunidade LGBTQ+.
Atualmente, tenho me aventurado bastante no desenvolvimento de pinturas digitais, explorando e aprendendo muito nesse mundo de infinitas possibilidades.